Paulo Oliveira, Jefferson, Cédric, Carrillo, Nani, Slimani e Adrien
by Alexander Sweden
Após ter visto o Sporting X Estoril, posso destacar:
– A honestidade futebolística de Paulo Oliveira (tem tudo para começar a receber chamadas à seleção A com regularidade);
– O desempenho do lateral esquerdo em melhor forma no campeonato português (com as bolas teleguiadas que o caracterizavam no Estoril a voltarem a engrenar de alguns jogos a esta parte);
– A escola de Cédric (porque domina todos os momentos de jogo, manifestando a importância de um jogador cumprir paulatina e tempestivamente todas as etapas formativas);
– A alteração do chip no jovem peruano que finalmente compreende que a intensidade deve ser normal num extremo;
– A genialidade de Nani porque faz coisas que normalmente não acontecem no campeonato português (e que nem Gaitan, nem Brahimi, nem Óliver conseguem ainda acompanhar);
– A vontade e evolução de Slimani. Nunca será um avançado de transporte, antes de último toque, mas é no jogo das tabelinhas que mais tem evoluído;
– O desempenho de Adrien (não obstante ainda ter de evoluir no capítulo da intensidade). Não só porque marcou duas vezes, ou porque foi crucial em todos os golos da sua equipa, mas antes pela forma como demonstrou um QI e uma capacidade técnica muito acima da média: Se no primeiro “adivinha” (e a capacidade de antecipar uma jogada não está relacionado com poderes paranormais ou com sorte, mas com a inteligência que permite ler o lance antes deste ocorrer) e revela uma boa capacidade de remate (com o corpo em posição perfeita); no segundo, abandona o próprio ego em prol da equipa deixando a bola avançar para um colega mais bem posicionado; no terceiro, tudo acontece porque está bem posicionado no campo e recupera e lança jogo de forma eficiente após uma interceção/receção orientada que parece fácil mas cuja realidade tem vindo a provar que é só para alguns.
Os seus textos são mais interessantes quando não estão obcecado com os Baggios.
Está escrito de modo um pouco trapalhão, como é costume, mas consgue compensar com expressões como “paulatina e tempestivamente” e com a referência ao chip do peruano.
O meu problema é perceber pouco de futebol. Por exemplo, não percebo bem o que se quer dizer com intensidade. O que é a intensidade?
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Continuo a denotar alguma irritabilidade e digo continuo porque não obstante ter mudado de email o seu IP mantém-se o mesmo.
Para saber o que é a intensidade pode ler o meu post em https://lastrategieblog.wordpress.com/2014/10/13/intensidade/
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Denotou mal, então. E estranho a sua denotação, uma vez que até o elogiei.
Segundo o seu artigo referido, a intensidade é desmarcação, então para quê chamar-lhe intensidade e confundir os menos sofisticados como eu?
Uma pessoa acaba por se sentir como um leitor da distrital.
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És tu Baggio? És tu Maldini? És tu Angloma?
Esclarecendo as suas dúvidas, no meu artigo eu não escrevi que intensidade é sinónimo de desmarcação, até porque se tratar de um vocábulo normalmente associado ao momento ofensivo sem bola. Citando-me, intensidade significa “antes a forma eficiente como um jogador ocupa exatamente o espaço que deve ocupar nas distintas fases de jogo, principalmente quando não tem a bola (no momento ofensivo ou defensivo).”
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O que é honestidade futebolística? Tou extremamente corioso
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Não é treinador profissional caso contrário saberia, mas não custa explicar. Trata-se de um atleta que cumpre diligentemente com o que lhe é pedido e que sabe de antemão as suas limitações e das limitações da posição que ocupa e portanto não inventa. Há muitos defesas que não são “honestos”. Muitas vezes sabem das suas limitações e das limitações da sua posição (quando não sabem ainda é mais grave) mas não param de inventar e colocar a própria equipa em causa.
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Portanto a honestidade é uma espécie de capacidade de executar, não a melhor a opção, mas aquela que, sendo executada pelo mesmo jogador, coloca a equipa numa posição melhor que a que estava antes da execução da ação (ex: carrinho, passe, alívio)?
Em que medida podemos distinguir este conceito do cenceito da “tomada de decisão”? faz sentido aplicar o conceito da honestidadea mais posições no terreno?
Grato pelas respostas
Cumprimentos
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Viva,
Trata-se apenas de uma expressão coloquial. Mas se quisermos transportar para o capítulo da decisão, trata-se de um jogador que adota maioritariamente boas opções dentro das suas competências, mas mais importante do que isso, é um jogador que se conhece a si mesmo e isso determina que não tenta adotar decisões que supostamente seriam melhores mas que colocariam a equipa em causa porque não as consegue executar. O meu próximo post será sobre isso. O que interessa andar com setinhas para explicar qual a melhor decisão que um jogador deveria ter tomado se no terreno de jogo dificilmente as consegue colocar em prática? É fácil falar no conforto do lar quando temos todo o tempo do mundo para magicar a melhor solução.
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eles andam aí… e por isso fartam-se de te citar… haja tempo livre… são tão bons tão bons que não saiem do feminino… xissa!
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Eu já os topei. Mas sinceramente não é nada contra o blog Lateral Esquerdo ou contra os seus autores, até porque não os conheço, nem nunca me fizeram mal, mas trata-se de uma questão de contraditório. Acho que estão a criar um monstro e sinto-me no dever de colocar o dedo na ferida. Se fossem mais sensatos e humildes até poderiam ganhar o meu respeito, mas a forma como se comportam e a obsessão que demonstram não me deixavam descansado se treinassem comigo ou liderassem uma equipa pela qual nutrisse alguma simpatia.
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“Acho que estão a criar um monstro e sinto-me no dever de colocar o dedo na ferida”
Que monstro, que ferida? Agora o que se diz na Internet e por gente que não compreende o futebol profissional é um monstro? Isso dá para rir não?
“Se fossem mais sensatos e humildes até poderiam ganhar o meu respeito”
Tu és sensato e humilde? Em que medida? Dizer que se é sensato e humilde, soa um pouco a arrogância, não? Provavelmente deveriam ser outros a dizer isso de ti. Ou das tuas ideias. Ou da falta delas.
E eles não o são porquê? Por não aceitarem as tuas opiniões? Já pensaste em fundamentar melhor, em vez de te contradizeres de forma recorrente, como se vê que o fazes? Tu queres provar uma coisa, quando inicias cada texto, e acabas a provar exactamente o contrário. Pensa nisso.
Não terás inveja deles, por não teres público? Quem disse que eles querem o teu respeito? Falaste com eles sobre isso?
“mas a forma como se comportam e a obsessão que demonstram não me deixavam descansado se treinassem comigo ou liderassem uma equipa pela qual nutrisse alguma simpatia.”
Então a tua simpatia ia arranjar-lhes trabalho? Estão desempregados eles? Sabes o que querem ou têm para o futuro? Quem disse que eles querem treinar contigo? Perguntaste isso? Quem te disse que querem ser profissionais? Falas de arrogância e tudo mais, mas depois deixas recados, como se afinal conhecesses as pessoas em questão.
Ainda há tempos perguntei-te a divisão onde trabalhavas, por não te cansares do futebol profissional e futebol distrital. Resultado: não aprovaste o comentário. És livre de o fazer agora. Para sabermos se tens romantismo, como o Lopetegui -há muitos anos a trabalhar no futebol profissional! Sim, profissional- ou se afinal és mesmo de outro mundo. Já nasceste profissional, na primeira divisão desde que conheces futebol. Mas isso também iria mostrar toda confusão que vai nessa cabeça sobre futebol amador. Então, qual é o campeonato que estás a disputar? És treinador profissional como advogas, de que divisão profissional em Portugal, ou fora de Portugal?
Ganhavas mais em argumentar, e contra-argumentar sem tocar nas coisas dos outros. Principalmente se não lhes dás valor. Como aliás fazias no início. Arranja os teus próprios textos, e formas de provar o que queres, cientificamente, e com base no mundo profissional que tanto falas. Arranja dentro disso o teu próprio trabalho, e vais ver que vais ganhar público e respeito. Sim, porque o que se vê é que queres ganhar respeito. Respeito do mundo amador, que para quem trabalha no profissional e foge do seu âmbito não se percebe muito bem o porquê!
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“Que monstro, que ferida? Agora o que se diz na Internet e por gente que não compreende o futebol profissional é um monstro? Isso dá para rir não?”
– As pessoas não são monstros, as ideias que se tentam “vender” é que o podem ser. Se não compreendem o futebol profissional não assumam uma postura professoral e tenham a humildade então de dar o benefício da dúvida a profissionais.
“Tu és sensato e humilde? Em que medida? Dizer que se é sensato e humilde, soa um pouco a arrogância, não? Provavelmente deveriam ser outros a dizer isso de ti. Ou das tuas ideias. Ou da falta delas.”
– Eu não disse que era sensato ou humilde. Eu não tenho tendência a falar de mim, mas sim em publicar algumas das minhas ideias e a apontar o dedo justificando porquê. Esse é o objetivo do blog e não o de procurar um bálsamo para o ego.
“E eles não o são porquê? Por não aceitarem as tuas opiniões? Já pensaste em fundamentar melhor, em vez de te contradizeres de forma recorrente, como se vê que o fazes? Tu queres provar uma coisa, quando inicias cada texto, e acabas a provar exactamente o contrário. Pensa nisso.”
– Eles não têm manifestado ao longo dos tempos um comportamento que manifesta sensatez ou humildade. Basta ver a forma como achincalhavam alguns seguidores e a forma como reagem aos meus posts. Denoto que já estão melhores. Se é fruto do meu blog, fico satisfeito. Não basta ter conhecimento é necessário assumir uma certa postura perante aqueles que visitam o nosso blog. Quanto à parte de eu provar exatamente o contrário do que pretende, é a tua opinião e respeito.Talvez deva ser mais claro. Estou disposto a melhorar.
“Não terás inveja deles, por não teres público? Quem disse que eles querem o teu respeito? Falaste com eles sobre isso?”
– Mas fazes ideia do público que tenho? Trabalhas na Mossad ou nos serviços secretos para teres informação que apenas eu tenho de forma legitima? Cometeste algum crime informático?
– Não afirmei em momento algum que eles querem o meu respeito.
“Então a tua simpatia ia arranjar-lhes trabalho? Estão desempregados eles? Sabes o que querem ou têm para o futuro? Quem disse que eles querem treinar contigo? Perguntaste isso? Quem te disse que querem ser profissionais? Falas de arrogância e tudo mais, mas depois deixas recados, como se afinal conhecesses as pessoas em questão”.
– Não escrevi sobre arranjar trabalho ou na situação profissional dos autores ou no que querem para o futuro. Parecem-me ilações abusivas sem o mínimo suporte no texto. Não preciso de conhecer as pessoas, basta as suas ideias. Não se trata de nenhuma cruzada pessoal. Contesto ideias, não tenho nada de pessoal contra os autores até porque nunca me fizeram mal. Agora não posso ver produtos tóxicos e comportamentos inaceitáveis para com seguidores e ficar de braças cruzados. Quiçá seja um defeito, mas acho que não andamos neste mundo só para ver passar os barcos. Devemos intervir, dar azo à nossa cidadania e exercer os nossos direitos. É o que estou a fazer. Se és contra isto não serás contra os ideais de abril?
“Ainda há tempos perguntei-te a divisão onde trabalhavas, por não te cansares do futebol profissional e futebol distrital. Resultado: não aprovaste o comentário. És livre de o fazer agora. Para sabermos se tens romantismo, como o Lopetegui -há muitos anos a trabalhar no futebol profissional! Sim, profissional- ou se afinal és mesmo de outro mundo. Já nasceste profissional, na primeira divisão desde que conheces futebol. Mas isso também iria mostrar toda confusão que vai nessa cabeça sobre futebol amador. Então, qual é o campeonato que estás a disputar? És treinador profissional como advogas, de que divisão profissional em Portugal, ou fora de Portugal?”
– Já te respondi a isso.
“Ganhavas mais em argumentar, e contra-argumentar sem tocar nas coisas dos outros. Principalmente se não lhes dás valor. Como aliás fazias no início. Arranja os teus próprios textos, e formas de provar o que queres, cientificamente, e com base no mundo profissional que tanto falas. Arranja dentro disso o teu próprio trabalho, e vais ver que vais ganhar público e respeito. Sim, porque o que se vê é que queres ganhar respeito. Respeito do mundo amador, que para quem trabalha no profissional e foge do seu âmbito não se percebe muito bem o porquê!”
– É a tua opinião e respeito. Não foste ofensivo, portanto tudo tranquilo e bem vindo ao blog.
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pateta pateta… é ter um blogue onde se usa pseudónimos… se comenta com heterónimos diversos e ainda vir comentar o blogue dos outros com diversos heterónimos…. mais ainda qd são os reis da censura no próprio blogue daí as caixas de comentários serem reinos de bajulação.
relativamente às opiniões do alexender sweden… umas fazem mais sentido que outras tal como as vossas umas fazem mais sentido que outras…. tal como as minhas tb umas fazem mais sentido que outras….
Se eu n concordo sempre com os Mourinhos e os Guardiolas do mundo pq haveria de concordar sempre com aquilo que um qq desconhecido escreve no anonimato da blogosfera?
O estranho é a paranóia de achar que todos temos que ter as mesmas opiniões… e de achar que podemos ter sempre razão…
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