Fernando Torres já não interessa à primeira divisão europeia?
Fernando Torres tem capacidade técnica, sabe decidir com bola, mas isso é pouco perante as exigências dos grandes clubes europeus.
Apesar de tomar boas decisões com bola, opta demasiadas vezes por receber a bola no pé, apostando pouco na conquista do espaço de forma assertiva (o que só a boa decisão sem bola permite). Isto determina que o avançado espanhol se encontre demasiadas vezes num espartilho quando recebe a bola e se torne inconsequente. Se tivesse uma capacidade física assombrosa (tal como a velocidade e poder para aguentar o choque), aliada à sua capacidade técnica, até poderia mascarar o défice da decisão sem bola, mas como não tem e estagnou no processo evolutivo, no que à decisão sem bola diz respeito, vê outros jogadores menos dotados no aspeto de decisão com bola (como Diego Costa) deixá-lo a milhas de distância.
Há também o aspeto mental. Quando este se revela depressivo, tudo o que de bom tem um jogador passa a ser pior do que deveria. Quando o estado anímico é positivo, o que é mau, deixa de ser tão ruim, e o que é bom passa a ser maravilhoso.