La Stratégie

by Alexander Sweden

Month: Janeiro, 2015

Cuadrado: Porque o futebol não é xadrez

A eminente contratação de Cuadrado por parte do Chelsea, a concretizar-se, faz todo o sentido. Traz à equipa o que mais nenhum jogador da equipa atual tem e pode funcionar como um desbloqueador de jogos incrível.

É um jogador que decide supostamente muitas vezes mal (principalmente para quem está obcecado com bonitas ilustrações mas que esquece que a boa decisão deve ser analisada à luz do contexto e dos intérpretes) mas que é tão bom!

Para os apologistas da falsa doutrina Cuadrado não teria lugar nas grandes equipas (porque se esquecem propositadamente das componentes físicas e não poucas vezes das técnicas e querem tornar o futebol no mais belo jogo de xadrez de sempre), para os grandes treinadores, faz todo o sentido ter um jogador com estas características no plantel.

Em quem acreditamos, nos treinadores que vencem mais do que os outros ou naqueles que não saem da cepa torta e que nos intoxicam com a falsa doutrina (que apenas fará sentido no futebol de formação ou no futebol sénior amador)?

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«Hoje em dia tudo é mais rápido, os jogadores são mais fortes e correm mais. Não havia um Messi ou um Ronaldo»,

Zidane

(in a Bola online)

 

 

 

Diarreia doutrinária ou simples vaidade intelectual?

Palavras de Káká sobre Ronaldo Fenómeno:

«Para mim, o melhor jogador é aquele que consegue pensar e executar de forma incrivelmente rápida e Ronaldo Nazário era o melhor. A velocidade com que ele pensava e executava era perfeita. Ronaldo era realmente espantoso»

 (in A Bola online)

 

Se há parágrafo que resume o que tem sido defendido neste blog ao longo dos meses, este será efetivamente um deles. Só lhe faltava acrescentar a qualidade com que pensava e uma outra componente mental que ninguém fala mas que é crucial (irá ser retomada num futuro post).

Por outras palavras, exige-se a um jogador profissional (ou que almeje a tal) que concilie três ingredientes essenciais: Os mentais (onde se inserem os aspetos decisórios, mas onde há muito mais do que isso); Os físicos (no caso do Fenómeno sobressaía a agilidade enquanto um dos elementos que fazem parte da componente “Capacidade Física”); Os técnicos (no caso do saudoso avançado brasileiro destaca-se o remate).

Não faz sentido num mundo tão competitivo descurar qualquer destes três ingredientes. Perante a falsa doutrina os físicos não são dignos de destaque porque os jogadores supostamente são praticamente todos iguais (tipo soldadinho de chumbo), quando na prática são tão distintos (seja na velocidade, na força ou na agilidade, etc.) e podem fazer a diferença entre ser-se bom ou genial. Conforme já aqui foi escrito, não faz sentido colocar num trono isolado os aspetos decisórios (um elemento dos aspetos mentais) quando estes são tão reféns dos aspetos físicos e técnicos (o que seria de Cristiano Ronaldo e Messi se não fossem fora de série em alguns elementos destes aspetos).

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Pode um “grande” avançado centro não marcar golos?

A resposta é um  categórico NÃO.

Mesmo que o avançado aproxime a sua equipa do sucesso de forma incrível e faça com que toda a gente  à sua volta se torne na pessoa mais feliz do planeta, não marcar golos significa que falha demasiado. Porquê? Porque é impossível que um avançado, face à posição que ocupa no terreno, esteja maioritariamente perante situações em que a melhor decisão é passar a bola em fez de fulminar. Se não fulmina, significa que em muitos lances não é competente porque aborda mal a bola (decisão com bola) ou porque simplesmente não está lá (decisão sem bola). Aquilo que dá ao jogo coletivo dificilmente compensa aquilo que tira à equipa em termos de jogo individual.

Mesmo que o futebol seja magia (e deve sê-lo mais no futebol de formação, que no futebol profissional), recordo o filme “The Prestige“:

“Um truque de mágica é dividido em três momentos. No primeiro momento o mágico mostra algo simples, ordinário. No segundo momento este algo simples é transformado em algo misterioso e nebuloso… No terceiro e último ato ocorre então «O Prestígio»: algo muito impressionante e realmente extraordinário acontece, algo nunca jamais visto”.

Ora, um avançado, a quem compete o ato realmente extraordinário, jamais pode ser considerado “grande” se nunca vai para além dos dois primeiros passos (não obstante estes contribuírem para o sucesso da equipa), tal como um mágico nunca pode ser um “grande” ilusionista se se recusa sempre em concluir o terceiro passo.

Trabalho versus Teorias

Apesar de ser constantemente apontado a alguns dos maiores clubes europeus, Pogba garante que só pensa em tornar-se o melhor jogador do mundo.

«Eu valho 0 euros. Não valho nada se não trabalhar dentro de campo em cada jogo»

«Estou feliz porque estamos a jogar bem. Pessoalmente, estou feliz, quero continuar assim e dar tudo por esta equipa. Quero fazer mais. Quero ser um campeão como Pirlo, Buffon e CHiellini. Quero ser um dos melhores do mundo, e vou fazer tudo para chegar a esse nível. Espero vencer a Bola de Ouro no futuro, mas tenho muito trabalho pela frente», disse o jogador de 21 anos.

(in A Bola online)

É salutar verificar que o trabalho tem vindo a ser destacado com um dos segredos para o sucesso por parte de grandes jogadores do futebol atual. Porque as qualidades inatas de um atleta dificilmente permitirão chegar ao topo se não trabalhar tanto ou mais que os restantes. Não basta ter técnica, boa capacidade de decisão, se o corpo não for potenciado aos limites. Ronaldo nunca teria sido o melhor do mundo, se não tivesse trabalhado tanto, se a sua capacidade física e mental não fosse desenvolvida ao ponto de permitir que a sua capacidade técnica tivesse tamanha importância no contexto de jogo. Quem seria o Ronaldo se a velocidade, a força, a explosão e a impulsão, alimentadas e incrementadas por horas e horas incalculáveis de treino, não fossem em muito superior à média. Bastar-lhe-ia a capacidade técnica e um treino “normal” como a maioria dos jogadores para ser três vezes o melhor do mundo e contribuir tantas vezes para o sucesso da sua equipa?

Porque as capacidades inatas não são suficientes num mundo tão competitivo, sendo perigoso e perverso contribuir para qualquer tipo de teoria, que possa, um dia, levar um jogador a pensar que a inteligência ou a técnica justificam perder a obsessão pelo treino ou que este possa deixar de visar o incremento da sua capacidade física e do desenvolvimento permanente de todos os atributos.

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Soltas

Eduardo Salvio continua a demonstrar as razões de ser tão importante no Benfica (só não vê quem não quer);

A saída de Enzo a confirmar-se (muito naturalmente) que não foi o  fim do mundo para o líder do campeonato. No entanto, se víssemos a saída do argentino numa perspetiva do futebol amador diríamos que esta aproximaria o clube encarnado do caos (para perceber melhor ver aqui);

Jonas, refém de melhores índices físicos (ou teria sido um caso sério no futebol europeu) a demonstrar que ainda assim é um bálsamo para o futebol nacional;

Gauld a mostrar mais em 30 minutos que o André Martins a época inteira;

A falta de Adrien no meio campo (porque a equipa não tem a maturidade do Benfica), a qual teve claras repercussões na defensiva leonina;

Tanaka a mostrar aos bloggers do Visão de Mercado que ver e escrever o futebol na perspetiva do adepto normalmente faz engolir sapos (é infantil avaliar as contratações em meia dúzia de meses).

Como avaliar um avançado?

“Como avançado, tu vives e és julgado obviamente pelos golos que marcas. Se o meu primeiro golo não aparecesse nos primeiros jogos eu continuaria confiante. Isso acontece porque temos uma grande equipa e os jogadores que jogam no meio-campo alimentam o avançado com grande frequência. Portanto, eu sempre soube que os golos iriam aparecer (…) “

(Diego Costa in Record online)

Trata-se de uma mentalidade vigente no futebol profissional ou apenas a mentalidade do avançado espanhol?

Pensar bem o jogo, mas não finalizar (tratando-se de um avançado), dá direito à jarra?

Será mais importante  para um avançado finalizar do que tomar boas decisões com bola?

Finalizar pode camuflar a tomada de más decisões ou é sempre preferível um Kluivert do que um Suárez? Será que os dois são importantes, porque apesar de darem coisas diferentes às suas equipas, ambos contribuem para o sucesso?

Na minha opinião sim, o que não invalida, que no mundo perfeito, no que respeita à posição específica do avançado centro, não seja sempre preferível pensar, executar e finalizar bem.

A posição que o Diego Costa ocupa no terreno, assim como qualquer posição, deve ser tida em conta na hora de graduar a qualidade de determinado jogador. Se no meio campo, a exigência de pensar bem o jogo, de tomar boas decisões com bola, são fundamentais, na zona mais avançada do terreno, não faz sentido usar o mesmo padrão. As exigências são distintas e portanto a avaliação ao rendimento ao atleta deve ser igualmente distinta.

Não perceber isso é mandar o Diego Costa para casa e contratar o Montero.

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Voltando ainda ao tema do Mané.

No que respeita ao passar a bola para o companheiro que se encontra supostamente melhor colocado para finalizar, tenho observado na blogosfera sempre a mesma tónica, a qual passa por considerar que qualquer jogador em lances semelhantes ao do Mané, independentemente do contexto (mesmo que tenha havido um lance exatamente igual há dois minutos atrás com os mesmos protagonistas e com o recetor da bola a mandá-la para as couves)  tem que passar a bola para o colega, seja ele quem for. E não há a mínima hipótese de pensarmos um pouco sobre as poucas vezes em que isso possa não ser verdade nem partilhar alguns pensamentos sobre o tema. Não, temos de assumir uma posição: ou uma coisa, ou outra. Ou preto, ou branco. Não há espaço para o cinzento.

Confunde-se capacidade de passe do Paulo Sousa (e porque não os méritos enquanto treinador) com a capacidade de remate. Parece que não é possível ser-se bom no passe e terrível no remate. E o contrário também vale? Se tenho grande capacidade de remate significa que sou fabuloso ao nível do passe? O Geraldão ou o Heitor do Maritimo deviam jogar a número 10  ou número 6 porque seguramente também eram igualmente brilhantes no passe? Ou a teoria só vale quando dá jeito? Não creio.

Infelizmente, e pode ser falha minha, parece-me que os apologistas do teoria absoluta (porque não admite exceção), nunca se pronunciam sobre as hipóteses do passe falhar. Parece que isso não existe. Não é possível (porque sendo, faria sentido referir isso nas análises). Lá porque fazemos desenhos a traçar o passe que devia ser feito, não se pondera o estado do terreno, os riscos do jogador estar em fora de jogo, ou estar em linha e o juiz auxiliar julgar mal, da bola ser enviada muito para a frente ou muito para trás, demasiado devagar, ou demasiado depressa. Não, qualquer portador da bola que se enquadre numa destas situações assume a perfeição (mas nunca atingirá esse nível se optar pela jogada individual, porque aí passa a ser um calhau com olhos) e portanto na ponderação entre seguir a jogada individual e a jogada coletiva, colocamos o peso todo no lado da balança que gostamos mais. Só vantagens, zero riscos. Qualquer análise feita deste modo não me parece honesta.

Outro aspeto importante que quero realçar é que a referida teoria não introduz nada de novo. Qualquer puto, que já tenha jogado com pedras, ou mochilas, a fazer de baliza, já foi chamado de fuço por não passar a bola em lances semelhantes. Qualquer miúdo de 10 anos sabe que deve passar a bola, pelo que não necessário fazer prints e bonecos para explicar algo tão consensual. A questão inteligente não é bater nessa tecla e fazer-nos a todos regressar aos tempos de rua, mas antes tentar decifrar se aquela verdade universal é assim tão universal. Para mim não é, e foi esse o objetivo inicial do post. Acho importante fazer os meus leitores pensarem, verem as coisas por outro prisma. Para lugares comuns não valia a pena perder o meu tempo nem o vosso. Não é isso que vão encontrar aqui. Para mim vale a pena debater uma questão, ainda que esta apenas se verifique uma vez em cada 100 (a tal história do Ronaldo Fenómeno e do Paulo Sousa).

As jogadas à Mané, ou também recentemente à Bale, são igualmente alvo de grande censura por parte dos adeptos e pelos companheiros de equipa, dos media, dos bloggers, mas como será que atua um treinador profissional nestas situações? Dá-lhe grande alarido, volta à idade média e coloca o prevaricador a treinar 100 vezes o mesmo lance (esquecendo-se que se trata um profissional e não de um puto de 12 anos), faz desenhos para explicar ao jogador como jogar (como se ele não soubesse isso desde a idade infantil) ou trata-o como uma máquina sem sentimentos, sem ter em conta as particularidades (o que o obrigaria a pensar),  que deve agir sempre da mesma forma?

Eu já tinha abordado esta questão num post do dia 12 de outubro de 2014:

“Na perspetiva de um jogador abrir mão da glória, leia-se golo, gera sempre um conflito intelectual. O ego quer marcar, a solidariedade quer passar a bola, passando com ela toda uma gloria perdida. Quem conhece o género humano sabe que o egoísmo, o pensar em si mesmo, é normalmente um sentimento mais forte que o dar a mão ao próximo ou realizar algo em prol do coletivo. Se os seres humanos fossem robots tinha concordado com o post, no entanto, analisar o futebol esquecendo a natureza intrínseca dos seus praticantes leva ao erro.

Como solucionar este problema? Para mim, passa por educar os jogadores de futebol quando estão nas camadas jovens. Cada clube necessita de um guru, de alguém que conheça como o ser humano funciona, que tenha competências pedagógicas, e que explique aos jovens praticantes porque devem adotar uma solução em detrimento de outra. Não basta dizer “faz assim” (provavelmente no dia seguinte volta a prevaricar), mas explicar o porquê de dever executar de determinada maneira, esclarecendo que o sucesso coletivo traz normalmente mais sucesso a cada um dos elementos que compõem o todo, do que o sucesso obtido por cada um deles individualmente. O jogador, egoísta por natureza, vai entender que ele próprio fica a ganhar mais se optar por uma visão macro (sucesso da equipa) do que continuar a insistir numa visão micro (sucesso individual num determinado jogo).”

Ancelotti, por sua vez responde deste modo perante o individualismo de Bale (que não passou a bola por duas vezes para colegas que supostamente estavam melhor colocados para finalizar):

«Vi a jogada e não era fácil passar a bola porque havia pouco espaço. Acho que no fim de contas tomou a melhor decisão, como já o fez tantas vezes».

(retirado do jornal A Bola online)

“Em Valencia, todos pensavam que ele podia ter passado. Ele fez uma ótima partida. Marcou, foi protagonista do primeiro gol. A torcida pediu o passe para o Cristiano, mas os atacantes querem marcar quando estão diante do goleiro. O altruísmo é importante e, se alguém é egoísta, vamos resolver. As pessoas exigem muito dos jogadores importantes e Bale é um deles”.

(retirado do site: http://globoesporte.globo.com/)

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Génio, deixa os desenhos e os bonecos e se quiseres vem responder ao leitor!

Resposta do PM ao comentário do Baggio (um qualquer, não o brilhante jogador) a um dos meus posts:

“Vá lá desta vez comentaste como Baggio… nem sei qts mails tens q ter para tanto heteronimo…

N quero estar a servir de advogado do diabo até pq n vi o lance todo em concreto… parece-me apenas pela foto que conduzir e soltar à esquerda ou direita seria a melhor opção mas num 3×2 as variáveis são enormes… a opção do passe seria para mim defensável n pela questão do fora de jogo que o AS falou mas pelo fator contrário… q é qt mais tempo demoras a soltar mais tempo dás para a linha defensiva recuar e retirar profundidade e por isso mais lateralizado vai ter que ser o passe pois se adias muito o passe o próprio Gr começa a funcionar como cobertura defensiva,

N vejo é qual é o motivo de virem para aqui malhar… ou irem malhar no Sweden para o LE… pq se dá para gozar com parte do que ele escreve tb dá praa gozar com parte do q escreves…

– Diego Costa é fraco… en?
– Suarez é fraco… en?
– Estados Unidos fracos nos Desportos Coletivos (dito por alguem q trabalha no futebol feminino!) en?
– Paulo Fonseca é bom 12.13, PF é fraco 13.14, PF é bom 14.15…. en?
– Dizes que treinas uma equipa que defende com 2 linhas de 4… mas a única (?) linha de médios forma um losango… en?
– o Ruben Amorim aos 29 anos e após umas 4 ou 5 épocas com o JJ tem muito a aprender e evoluir c o treinador…. en?
– o Benfica qd levou 5 do FCP mudou de jogadores mas n mudou de tática (maldini)…. o Benfica qd optou por mudar de tática jogando em 4x3x3 como alguns pediam levou 5×0 (baggio)… os que vêem contradições são acéfalos… en?

Mas o que mais gosto é qd dão a entender que estão muito próximos do futebol profissional…
– o Maldini a dar a entender constantemente que sabe que o JJ vai para o Porto no final da época… qd nesta altura nem quem tem que tomar as decisões (LFV e PdC) sabe o que vai fazer é uma lolada total e mostra algum desfasamento com a realidade…

mas vai na volta eu pergunto se vocês são assim tão bons pq é q ainda n sairam da formação… e dos femininos… e dos universitários… e pergunto qt é q vos pagam por isso?
pq eu até conheço umas pessoas num patamar engraçado… e se me oferecer para fazer uns relatórios gratuitamente a malta n se queixa e até agradece… mas isso n faz de mim observador de uma equipa profissional… nem faz de mim especialista em coisa nenhuma… faz de mim um tótó que trabalha à pala ou perto disso só para me poder autobajular perantes terceiros…

PS – Baggio continuo à espera dos documentos das federações belga, suiça, alemã, espanhola, etc…. relativamente à formação… aqueles em que te baseaste para dizer que deviamos seguir os modelos de formação deles… pois lá é q se trabalha bem… e q cá os treinadores são quase todos maus e n sabem o q fazem… ou estavas a dar uma de intelectual e n leste nada? espero q o teu alemão seja bom!”

E o melhor é…

A conquista da terceira bola de ouro por parte de Ronaldo já de si é notável, mas o que me parece ainda mais impressionante é que não lutou durante todo o seu percurso de conquistas contra Shevchenkos, Nedvěds, Cannavaros ou Kakás, fê-lo durante os tempos áureos de Leonel Messi, um adversário a altura perante aquilo que já ofereceu ao futebol.

Quando o talento anda de mãos dadas com o trabalho árduo e a capacidade física anda de mãos dadas com grandes atributos técnicos e um poder de decisão sem bola fora do normal é natural fazer-se parte da nata do futebol. Se lhe retirássemos tudo isso e lhe acrescentássemos uma melhor decisão com bola, não teríamos um melhor do mundo, teríamos na melhor das hipóteses um bom jogador, quiçá ainda a jogar em Portugal a ser elogiado exageradamente por alguns blogs.

Também não se compreende a febre e as pressões diabólicas para que o prémio seja entregue a um jogador fora do arco da governação (leia-se Ronaldo e Messi). Eles não são eternos, haverá muitos anos para entregar o prémio a quem de direito, não vale a pena sofrer por antecipação.

Se o Messi em 2014 apresentou estatísticas que fariam de um Iniesta um extraterrestre com direito a ganhar tudo, a fasquia está muito elevada e em termos comparativos, fez, em termos exibicionais, muito menos que no passado. As suas prestações viraram-se contra si, tal como se virarão um dia contra Ronaldo.

Já Neuer, esteve lá para compor o ramalhete e porque ganhou o Mundial (mas que de forma justa, nem o melhor da Alemanha foi considerado). Os lobbies funcionaram, mas não tanto assim. É um grande guarda-redes, mas peca por ser humano.

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